quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Já somos totalmente dependentes da internet, e agora? Para onde vamos?

Imagine se para fazer alguém ler este artigo eu tivesse que enviá-lo a uma gráfica e gastar algum dinheiro para fazer algumas cópias em papel e depois distribuí-las em algum lugar público, assim como fiz o meu primeiro jornalzinho no primeiro ano da faculdade de jornalismo? É verdade que desde 1994 muita coisa mudou neste mundo e agora temos a internet.
E hoje, dentro da internet, as redes sociais estão no dia a dia da maior parte da população. O facebook é a praça, o ponto de encontro. E se a sua mãe, pai, tia ou avô não estão conectados na internet pode ter certeza que eles ficam sabendo de tudo que acontece. A internet é um meio poderoso de comunicação que tem o seu lado positivo, mas que vem absorvendo a mídia impressa e até mesmo o rádio e a TV. Outro dia soube que o Jornal O Popular não tem mais a intenção de aumentar sua tiragem impressa e nem pretende investir em fazer chegar seu produto físico à todos os lugares do Estado já que a internet faz isso com maior eficiência e com um custo mínimo. Com isso, a empresa pretende reduzir a tiragem do impresso até que, assim como centenas de veículos de comunicação pelo mundo, fique apenas com a versão on line.
Começo a imaginar que em poucos anos toda informação que vamos ter a nossa disposição será transmitida através da internet. E isso me preocupa. Ainda mais depois que assistimos a vulnerabilidade do mundo frente a este meio criado e dominado pelos Estados Unidos. Vejo empresas, instituições públicas e o cerne dos poderes dos países totalmente dependentes desta rede. Para ser eficiente e moderno é preciso estar na internet, é preciso fazer tudo rápido, digitalizado, on line. Imagine uma grande empresa sem um site? Ponto fraquíssimo. Mas até que ponto temos segurança neste meio? 
Assistimos agora a Presidente Dilma Roussef em uma situação incômoda e até mesmo ridícula. Cobrando dos Estados Unidos que não investigue a Petrobras, o governo, ou quem quer que seja no Brasil. Sejamos realistas, os EUA estão fazendo teatro ao dizer que o caso será investigado. A verdade é que se o governo Brasileiro está incomodado, que busque tecnologia necessária para garantir sua segurança. Aliás, apesar de sermos todos usuários da internet, me parecem ser poucas as pessoas que compreendem a fundo todos os detalhes desta rede, que sabem mesmo até onde vai a segurança dos dados transmitidos.
Não estamos mais falando de uma guerra de mísseis ou ataques terroristas, estamos falando de um cavalo de troia. E estamos cada dia mais dependentes desta rede. Recebemos todas as informações pela internet, nossos jovens se encontram na internet, resolvemos muitas coisas pela internet, pagamos contas, acompanhamos nossa conta corrente e estamos cada dia mais acostumados a nos comunicar através de aparelhos ligados a esta rede. O pior disso tudo são as consequências neurológicas que o uso do google, e de todas estas facilidades causam em nosso meio. Muitas coisas estão mudando em nosso modo de pensar e agir em função da internet. Me pergunto se estas mudanças são mesmo positivas e para onde estamos indo nos afogando neste mundo tecnológico e virtual.

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