quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Na presidência da Câmara, Clayton Machado promete concluir as obras do auditório Paulo França

A verdade é que outros presidentes se elegeram com esta mesma promessa - o próprio ex-presidente Marcilon Borges tinha esta meta, no entanto, pode ser mesmo que agora a situação seja diferente. Ungido pela oposição, o vereador Clayton assume com uma dose a mais de autonomia e promete até mesmo assumir o risco de concluir a obra enfrentando o Tribunal de Contas dos Municípios.


A obra de construção do Auditório Paulo França está paralisada em função de irregularidades apontadas na gestão do ex-presidente Zênio Daher, que está recorrendo para que a obra continue e para que não seja necessário devolver algum valor. “Há algum tempo fui em Goiânia com o Marcilon e na época havia alguns impedimentos, já no mês passado conversamos de novo e conseguimos trazer os balancetes para que possamos analisar melhor a situação, vamos lutar para que o TCM libere e para que possamos fazer uma nova licitação e possamos terminar esta obra”.

A segunda principal proposta de Clayton Machado na Câmara Municipal é a realização de um concurso para provimento de no mínimo quatro novos cargos. “A Câmara possui apenas dois funcionários efetivos e são necessários, no mínimo mais 4 cargos efetivos que seriam guarda, serviços gerais, motorista e um contador”.

Candidato da oposição
A eleição do vereador Clayton Machado para Câmara de Vereadores de Piracanjuba não pode ser considerada propriamente uma derrota para o prefeito Ricardo Pina, mas verdade seja dita, ao ser eleito com o apoio da oposição, Clayton assume o segundo cargo mais importante do município com uma dose a mais de autonomia e independência, o que será necessário para cumprir sua principal promessa de campanha que será a finalização da obra do Auditório Paulo França. “Vamos economizar ao máximo para concluir essa obra”, informa Clayton, que com certeza irá cortar também nos recursos devolvidos à Prefeitura.

Sobre a unção da oposição e a autonomia que teria em relação ao Executivo, o novo presidente é categórico em dizer que é, e continuará sendo, um forte aliado do Prefeito. “Eu também sou da base do prefeito, tanto é que era líder na Câmara, aquela pessoa que tem mais contato com o Prefeito. O Ricardo nunca demonstrou preferência por um candidato, só que o Marcilon, por ter sido eleito na base do Prefeito, com certeza era o candidato primeiro, e acho que eu também estava em segundo plano, mas o Prefeito conversou comigo várias vezes, tinha a preferência e acho que eu também estava”.

Segundo Clayton, a última eleição estadual foi responsável por trazer uma ligação ainda mais forte entre ele e o Prefeito. “Estivemos juntos na campanha, viajando, acompanhando o governador Marconi e estivemos na Posse dos Secretários com o objetivo de nos unirmos e nos fortalecermos mais ainda em busca de melhorias para a nossa cidade”. Para o presidente eleito, apesar dele ter tido o apoio dos vereadores da oposição, que são adversários do Prefeito; na Câmara todos estão unidos em torno de um objetivo comum que é a melhoria do trabalho e da imagem da Câmara Municipal. “Nesse objetivo não teremos distinção política e nesses próximos dois anos vamos fazer com que o povo de Piracanjuba se orgulhe do legislativo, se orgulhe de seus vereadores”.

A mesa diretora ficou composta pela vereadora Ellen de Lima, na vice-presidênca; o vereador Juscene Estevão, como 1º secretário; a vereadora Cida Divani, como 2ª secretária; Roger Teles, na 1ª suplência e Amauri; na 2ª suplência e ainda na tesouraria, a vereadora Cerzina Faleiro. Segundo Clayton, a composição da mesa manteve a proporcionalidade entre os partidos. Nós sentamos para levar um nome já definido para Sessão já que parece que nunca ocorreu isso em eleição da presidência da Câmara.

No seu quarto mandato como vereador, o ex-presidente Marcilon Borges sucumbiu ao poder de articulação de Clayton que ainda encontrou eco em algumas insatisfações dentro da Casa. Havia uma vontade coletiva de mudar a imagem de uma Câmara que vai além dos debates acalorados sendo criticada pelas discussões acirradas durante as sessões. Esta mudança exigia um perfil mais pacificador e trânsito em todos os gabinetes. E percebendo a perda de território, na última hora, Marcilon abriu mão de sua candidatura, apoiando Clayton.

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