terça-feira, 13 de setembro de 2011

Um drama sem fim!

O sofrimento do casal Leiquer Catarino Mitroviche e Simone Nunes da Costa, que trabalhavam na seleção de materiais recicláveis no aterro sanitário de Piracanjuba, começou no dia 16 de novembro de 2010, quando seu filho desapareceu. Ao ter a notícia de que o jovem Luis Carlos, tinha sido assassinado, a família pensou que aquilo podia ter sido o pior pesadelo que poderiam ter, mas a luta que eles teriam que enfrentar estava apenas começando e, hoje, dez meses depois, ainda não terminou.

O drama rendeu até mesmo uma matéria de capa no Jornal O Popular. O sofrimento da família que trabalhava no aterro sanitário de Piracanjuba foi relatado aos moradores de Goiás. Na época, para conseguir retirar o corpo do filho do IML para realizar o funeral, eles tinham que pagar o exame de DNA, que na época custava 8 mil reais. Com a ajuda da comunidade, amigos e do Ministério Público de Piracanjuba, conseguiram o dinheiro, mas o resultado do exame trouxe mais uma tristeza.

Embora os pais do menino assassinado, Luis Carlos Mitrocviche da Costa, forneçam documentos como certidão de nascimento e RG que comprovam o vínculo paternal entre eles e o rapaz, o resultado do exame de DNA excluiu a possibilidade de vínculo genético entre o corpo que foi encontrado no lixão e o casal.

O que pode ter acontecido? Erro do laboratório que fez o exame de DNA? O corpo não era de Luis Carlos? Várias evidências apontam que o corpo tinha as mesmas características do rapaz e foi idenficado pela família, além de que foram os próprios assassinos que levaram a polícia ao local onde o corpo estava. Ou será que o menino pode ter sido trocado na maternidade e a família passou todos esses anos sem saber?

Enquanto isso, o corpo que, para a família é mesmo o do filho permanece no IML, e os pais aguardam que o exame de DNA seja refeito.

E por outro lado, segundo a advogada da família, Marilene Sampaio, os acusados de crime, foram pronunciados e serão levados a juri popular ainda sem data definida.

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